Mais uma vez, a edge computing refere-se a localizar e executar cargas de trabalho de aplicativos o mais próximo possível fisicamente de onde os dados são criados, por exemplo, onde os usuários estão interagindo com dispositivos como telefones celulares ou leitores de código de barras ou onde os dispositivos IoT, como câmeras de segurança ou sensores de máquinas estão coletando e gerando dados.
Em termos leigos, a edge computing permite que você "leve a matemática aos dados", coloque a computação onde os dados são criados em vez de movê-los para um data center centralizado na cloud para processamento e, em seguida, de volta para onde as respostas são necessárias para suporte à tomada de decisão ou automação de processos. Como resultado, a edge computing é vista cada vez mais como essencial para aplicativos que processam grandes volumes de dados em altas velocidades ou em tempo real, quando a baixa latência é crítica.
É possível implementar a edge computing sem uma arquitetura de cloud distribuída. Entretanto, a cloud distribuída facilita muito a implementação e o gerenciamento de aplicativos de borda.
Imagine que você administra várias fábricas, cada uma com seu próprio servidor de borda hospedado por diferentes provedores de serviços de cloud, processando dados gerados por milhares de sensores. Com a cloud distribuída, é possível controlar e gerenciar tudo, como implementar e gerenciar clusters Kubernetes, fazer atualizações de segurança, monitorar desempenho, e assim por diante. Tudo a partir de um único plano de controle, um dashboard e um conjunto de ferramentas de uma cloud. Sem a cloud distribuída, essas tarefas e ferramentas podem diferir dependendo de onde o servidor de borda está localizado.