Se tudo correr como planejado, a fundação estima que a plataforma Antarctic Explorer possa alcançar até 100.000 alunos do ensino fundamental na Austrália todos os anos. E assim que a plataforma estiver estabelecida na Austrália, a fundação planeja ampliar seu alcance.
"Vejo muito potencial para implementar isso em outros países", diz Carter. "Há muito potencial com os países signatários do Tratado da Antártida em particular, bem como todas as embaixadas envolvidas no nosso Festival Antártico. E, especialmente, dada a cooperação internacional que acontece na Antártida, é impressionante como os países trabalham juntos."
Na verdade, várias entidades já manifestaram interesse. "Trabalho muito com o United Kingdom Antarctic Heritage Trust e o New Zealand Antarctic Heritage Trust", diz Carter. "Eles estão muito interessados no Antarctic Explorer e na possibilidade de usá-lo em seus países."
No que diz respeito à ISN, a plataforma trouxe novas possibilidades tecnológicas e criativas. "Vemos uma oportunidade de usar as mesmas metodologias para desenvolver plataformas de aprendizagem para outros museus e organizações", diz Warner. "E, obviamente, as ferramentas de IA da IBM seriam a opção mais lógica para nos ajudar a conquistar esses mercados."
À medida que o desenvolvimento da plataforma evolui, a fundação também continua promovendo sua missão de preservar as cabanas na Antártica. Com base em suas visitas ao continente, Carter tem uma resposta à pergunta original das crianças:
"Sim, a Antártida tem um cheiro, especialmente quando você chega perto dos pinguins."