Na busca por esse parceiro, a IBM® Consulting se destacou dos concorrentes: ela tinha um histórico comprovado de cooperação com a Wintershall Dea em projetos anteriores, bem como uma vasta experiência em ajudar outros clientes a desenvolver recursos de IA em grande escala.
Além disso, a IBM havia formado uma parceria estratégica com a Microsoft, e a Wintershall Dea já usava o Microsoft Azure em sua plataforma de dados. A IBM conseguiu adaptar a metodologia do IBM® AI@Scale para acomodar a plataforma existente e trazer a experiência da Microsoft conforme necessário.
Desde o início, a colaboração entre a IBM e a Wintershall Dea foi perfeita. “O processo foi realmente muito simples”, explica Lorang. “Construímos uma equipe. Nunca houve uma grande diferenciação entre as duas empresas. Tínhamos um objetivo em comum e trabalhamos juntos para alcançá-lo”.
Ao implementar o IBM AI@Scale, a equipe se concentrou em três áreas estratégicas: a arquitetura técnica da plataforma, o modelo operacional do CoC e a cultura corporativa.
A oferta do IBM AI@Scale inclui avaliações padronizadas que abrangem áreas como a condição atual da IA dentro de uma empresa, a visão futura sobre IA, principais stakeholders e recursos necessários. A IBM personalizou as avaliações para a Wintershall Dea para abranger cada uma das três áreas estratégicas. A IBM e a Wintershall Dea trabalharam juntas no sentido de usar os resultados das avaliações para desenvolver um roteiro tecnológico e organizacional para ciência de dados dentro da empresa.
Para a base técnica, a equipe desenvolveu uma arquitetura baseada em componentes usando a plataforma e os serviços do Microsoft Azure. Ao projetar essa base, a equipe adotou uma metodologia de operações de aprendizado de máquina (MLOps). Trata-se de uma abordagem de ponta a ponta que utiliza cientistas e engenheiros de dados para planejar, desenvolver, construir, testar e manter sistemas de IA.
Operacionalmente, a equipe definiu como a CoC deveria funcionar, bem como os tipos de funções e skills que estenderiam os recursos de ciência de dados por toda a organização. Além dos cientistas de dados no CoC, essa comunidade incluía cientistas de dados cidadãos das unidades de negócios e corporativas (geocientistas, engenheiros, economistas e outros com sólida experiência em programação matemática) que poderiam impulsionar os projetos de ciência de dados dentro de suas respectivas equipes.
Por fim, a Wintershall Dea queria ampliar essa comunidade, capacitando os funcionários de toda a empresa para que pudessem desenvolver seus próprios projetos de IA. O interesse pela ciência de dados era grande, de modo que a gerência acreditava que a maior parte do valor para a empresa começava no nível das unidades de negócios e corporativas. Para isso, o roteiro incluiu sessões de capacitação técnica para o CoC e os cientistas de dados cidadãos sobre como usar a nova plataforma e os novos modelos.
Da perspectiva da cultura e da comunicação da empresa, a equipe planejou uma variedade de sessões educacionais e workshops para unidades de negócios e corporativas em toda a empresa. Essas atividades se concentraram no valor empresarial que a IA poderia proporcionar aos funcionários em seus trabalhos cotidianos e nas maneiras como eles poderiam trabalhar com o CoC para capitalizar esse valor.