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Android e Linux discutem nova parceria
No ano passado, os responsáveis pelo Kernel do Linux, retiraram o código do Android. A razão
foi o fato de eles acharem que estavam recebendo pouco com a cooperação
com o Google, além de poucos patches de seus engenheiros.
Mas durante o Linux Collaboration Summit, que aconteceu recentemente, o Google tocou no assunto de voltar com a parceria. De acordo com Jim Zemlin, diretor executivo da Linux Foundation, e com Chris DiBona, gerente de engenharia do setor público e open source do Google, a parceria será concretizada. DiBona chegou a afirmar que o Google estava contratando dois engenheiros para trabalhar exclusivamente no kernel. Entretanto, ele negou as preocupações em relação à divisão e à fragmentação, "observando que o sistema operacional de código do smartphone não é completamente apropriado para o sistema operacional kernel." Publicado em iMasters, com informações de ReadWriteWeb |
Funcionários públicos britânicos sugerem instalar Linux no lugar do WindowsFonte: Tecnoblog Esta é para servir de exemplo ao nosso governo, que tenta há anos implantar software livre nos setores públicos, com graus moderados de sucesso. Em resposta a um pedido por idéias para corte de custos, funcionários públicos britânicos sugeriram trocar os sistemas operacionais da Microsoft instalados nos computadores do governo por alternativas livres.
notícia publicada originalmente no iMasters, em 14 de julho de 2010. |
Linux deve dominar mercado móvel até 2015
De acordo com uma pesquisa da ABI Research, dispositivos móveis com sistemas operacionais baseados em Linux serão responsáveis por 62% das plataformas móveis em não-smartphones até 2015.
Victoria Fodale, analista-sênior da consultoria, afirmou que devido ao elevado número de iniciativas Linux existente atualmente na indústria móvel, "o sistema open source será uma tecnologia-chave na próxima geração de netbooks, tablets e outros dispositivos móveis". Segundo a executiva, a maior parte desses gadgets está hoje unificada pelo Linux e seus componentes, em especial o Linux kernel, que permite aos provedores o compartilhamento do custo de pesquisa e de desenvolvimento. Aos usuários finais são oferecidas aplicações individuais e ambientes de sistemas operacionais como Android, Chrome OS, Meego e webOS. Os celulares baseados em Linux incluem vertentes da LiMo Foundation, que ainda não impactou o mercado. Com informações de IT Web. notícia publicada originalmente no iMasters, em 16 de julho de 2010. |
4Linux vai oferecer até R$ 200 mil para projetos Linux
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A 4Linux vai oferecer até 200 mil reais em investimentos para programadores e pequenos empresários que apresentem bons projetos de uso de software livre.
O objetivo da empresa é garimpar boas ideias e ajudar projetos de uso do Linux a saírem do papel. Chamado de "Caça Ideia", o projeto de investimentos vai concentrar sua ação durante os dias 21 e 24 de julho, quando acontece o FISL11, fórum de software livre em Porto Alegre. Aqueles interessados em submeter seu projeto à 4Linux podem escrever para o rh@4linux.com.br com título "Minha ideia, meu produto". O e-mail deve conter as seguintes informações:
Com informações de Br-Linux notícia publicada originalmente no iMasters, em 16 de julho de 2010. |
O Software Livre e a Economia Local
Como este é meu primeiro post aqui, vamos com uma pequena descrição. Sou desenvolvedor de sistemas em PHP e usuário linux a dois anos com uma grande queda por administração de redes no ambiente Linux. Sou ativista do opensource e defendo o seu uso e aprimoramento. Também sou membro da comunidade TUX-ES e colaborador da Revista Espírito Livre. Chega de papo e vamos ao que interessa:
Muitos acham que defender o uso de Softwares Livres é apenas uma ideologia, ou apenas ir contra o “sistema” e as empresas de software proprietário. É um engano pensar dessa forma, pois, acima de tudo, a iniciativa defende a economia local de um determinado lugar. A primeira coisa que tem que ser esclarecida antes de tudo é a diferença entre “Sofware Livre” e “Software Gratuito”. Não significa que um software sendo livre ele tem que, necessariamente, ser gratuito. Software livre é o que tem o seu código fonte aberto, disponível para estudo, modificação, e personalização. Software gratuito é o que é distribuído sem custo algum. Dessa forma, um software pode ser livre e ser vendido, e um software pode ser gratuito e ter seu código fonte fechado, proprietário. Quando se compra a licença de um software proprietário, uma porcentagem desse valor fica com a empresa que comercializou o produto e a maior parte vai para a empresa dona do software. O mesmo acontece quando se pede assistência sobre um software proprietário - uma porcentagem fica com a empresa que possui a franquia para prestar o serviço, e é ela quem paga uma generosa quantia à dona do software. Desse modo temos o seguinte cenário econômico. Grande parte do dinheiro volta para a cidade da empresa proprietária do software, independente do local onde o serviço foi comercializado. O mesmo acontece quando falamos de estados, e fica um pouco mais complexo quando falamos em multinacionais, pois grande parte do dinheiro arrecadado com esses produtos, mesmo sendo produzidos e comercializados aqui no Brasil, vai na forma de remessas de lucros para fora do País. Quando falamos de Software Livre as possibilidades são mais amplas e muito mais favoráveis a economia local. Como? Simples, vamos ilustrar alguns cenários possíveis: Primeiro cenário: A empresa compra um Software Livre de uma multinacional e contrata os serviços de manutenção/customização deste software de uma empresa local. Quando se compra um Software Livre de uma multinacional o padrão de envio de dinheiro arrecadado para o exterior é o mesmo quando se compra um software proprietário. A grande diferença nesse cenário é que, como o código do software é aberto, a empresa que vai prestar os serviços de manutenção/customização no software não precisa ter vínculo algum com a empresa dona do software. Precisa apenas ter conhecimento da linguagem utilizada para o desenvolvimento do mesmo. Isso faz com que todo o dinheiro arrecadado com a prestação do serviço de manutenção/customização do software permaneça na economia local. Segundo cenário: A empresa adquire um Software Livre e gratuito e contrata uma equipe de programadores para fazer todas as adequações no software às suas necessidades específicas. Um Software Livre e gratuito é facilmente conseguido através da Internet. A empresa apenas precisa saber o que exatamente está precisando e fazer uma breve pesquisa. Nesse ponto é sempre bom ressaltar que softwares livres e gratuitos com uma comunidade ativa e participativa no seu projeto são sempre mais confiáveis. Quando se adquire um software gratuitamente, seja ele livre ou proprietário, obviamente ninguém ganha dinheiro com isso, mas a partir do momento que a empresa adquire um Software Livre e contrata uma equipe para fazer a manutenção/customização deste software, além de gerar emprego para a região, todo o dinheiro investido ficará na economia local. Esses são apenas dois cenários bem simples de como o uso de Software Livre pode ajudar a influenciar a economia local. Quando falamos de ajuda às comunidades de mantenedores de projetos livres e gratuitos podemos, também nesse caso, dar preferência a usar e ajudar as comunidades locais. Isso pode ser exemplificado com o uso do OpenOffice ou do BrOffice. Os dois projetos são praticamente iguais, a diferença é que o OpenOffice é mantido por uma comunidade internacional e o BrOffice por uma comunidade nacional. Usando o BrOffice e contribuindo com ele, como muitas empresas fazem, você esta incentivando o uso deste software livre e desta forma incentivando a economia local. Software Livre não é apenas uma ideologia, é uma ferramenta essencial para o crescimento de uma região cultural, social e economicamente falando. |
Não usa Linux?! Você que pensa...
A poucos dias atras em uma discussão casual entre amigos sobre sistemas operacionais ouvi a seguinte frase de um sujeito que acompanhava calado todo o nosso debate: “Eu nunca usei e nunca vou usar Linux!”. Num primeiro instante perguntei porque e enquanto o sujeito respondia eu fiquei me perguntando se esse cara usava a internet, se tinha um acess point em casa ou mesmo um PS3. Agora você pode estar se perguntando o que isso tudo tem a ver com Linux, e eu te respondo: Tudo!!
Hoje o simples fato de você navegar na internet já significa que você é usuário Linux, pois todos os servidores DNS (Domain Name Service – saiba mais aqui) que são considerados como 'raiz', pois sem eles a internet não funcionaria, rodam Linux. Isso quer dizer que o simples fato de você abrir o site da sua faculdade ou da sua empresa já significa que você usou Linux na sua vida. Ainda dentro do quesito internet temos outro exemplo, o Google, é sim ele mesmo. Como? Simples. Todos os servidores do Google operam com Linux e todos os seus sistemas são baseados em software livre, mas isso foge ao assunto deste artigo. Desse modo, o fato de você buscar algo no Google, acessar o seu e-mail, ver a analise de acessos do seu site ou usar o Google Docs significa que você é sim usuário Linux. Partindo para a linha dos sistemas embarcados temos hoje, com boom das redes sem fio, um aparelho muito comum em empresas e residências, o acess point ou 'roteador sem fio' como alguns costumam chamar. Esse aparelhinho que você liga na sua internet, configura e daí a alguns minutos você está conectando com seu notebook de qualquer lugar da casa sem precisar de fios vem com um sistema operacional Linux dentro dele (o que chamamos de sistema embarcado) para gerenciar todas as funcionalidades e configurações possíveis do aparelho. Então vamos a pergunta: Você usa rede sem fio no trabalho, em casa, no café ou em algum outro lugar? Você, com certeza, está usando Linux. Como último exemplo temos o PlayStation 3, sim, ele mesmo. A Sony utiliza o kernel na sua versão 2.6.21 e além de gerenciar as aplicações do console você também pode executar o sistema operacional direto no console, instalado no seu HD. Isso foi uma excelente notícia para os usuários Linux fãs de jogos, pois significa que brevemente teremos grandes novidades com relação a jogos nos sistemas operacionais Linux para desktop. Os exemplos acima são apenas alguns dentre tantos que existem por ai. Com isso não quero induzir ninguém a trocar de sistema operacional(claro que se isso acontecer ficarei feliz), mas sim pedir para, antes de responder se usa ou não Linux pensar um pouco no contexto da pergunta. Claro que no exemplo que citei no início do post o sujeito nem tinha ideia de como o Linux fazia parte da vida dele e ele não sabia. Isso tudo só vem a consolidar ainda mais a confiança de sistemas operacionais baseados em Linux e de softwares com código livre. Provando cada vez mais que são mais estáveis, mais seguros e mais baratos que os demais sistemas. |