TI+Simples

Robôs Humanizados: a próxima revolução

Compartilhe:

Antes de escrever este texto eu fiquei pensando nas capacidades e características que nós, humanos, temos. Podemos pensar, cantar, dançar, temos o poder de persuadir, abraçar e amar. Conseguimos ser irônicos, afáveis, maldosos, leais e por aí vai.

giphy2Por que estou falando sobre isso? O título já mostra que há uma intenção real em mostrar o que está acontecendo por trás do estudo que o ser humano tem feito para aprimorar as máquinas. Segundo o relatório “O Futuro do Trabalho”, do Fórum Econômico Mundial, de 2018 a 2020 a robótica avançada e a inteligência artificial, bem como o aprendizado de máquina vão impactar as indústrias e os negócios. Ou seja, será a próxima revolução que vamos vivenciar.

Porém, antes de mais nada, quero deixar bem claro nesse post que não vou expor uma opinião – a qual eu sou contrária -, que é a nossa substituição por robôs. Eu não acredito nisso, exatamente porque penso que o criador é responsável pela criatura. É uma escolha do humano tornar uma nova descoberta em algo bom ou ruim. A bomba atômica é um exemplo muito claro disso.

Dito isso, vou ser o mais imparcial possível neste post, explicando somente como estamos evoluindo no desenvolvimento de tecnologias que se aproximem do comportamento humano. E como será possível utilizar todo esse conhecimento para beneficiar a nós mesmos. Claro que provocarei alguns questionamentos, mas depois você poderá comentar no final do texto.

Vou ilustrar essa conversa. Há alguns meses eu assisti ao filme “Ex-Machina” (para quem quiser, está disponível no Netflix). Suspense ou filme de terror, ainda não decidi qual a categoria da película, pois é realmente assustadora. Mostra um teste com robôs. No final você não sabe quem está testando quem, se é o humano ou a máquina.giphy-downsized

Contudo, o que me chama mais a atenção nesse filme é a interação. Um homem cria um robô com toda a sensibilidade de gestos, forma de falar e se expressar, de reconhecer sentimentos no rosto etc. Como é possível?

Conversei esses dias com o especialista em chatbot e gerente de análise social do Laboratório da IBM Brasil, Claudio Pinhanez, e ele me explicou que hoje eles buscam desde antropólogos, para entender o ser humano, até designers e dramaturgos para criar essas interações mais humanizadas.

Por exemplo, preste atenção em como fala, gesticula, reage. Cada pessoa tem um jeito. Uns franzem a testa, outros mordem os lábios, tem gente que fala com o canto da boca. E tudo isso pode ser um indicador que demonstra emoção, sentimentos. Do ponto de vista de personalidade, existem os mais explosivos, carinhosos, afáveis e amigáveis. Por todos esses motivos é necessário que estejam envolvidos profissionais de todas as áreas para que um robô consiga se aproximar mais do comportamento humano.

Você pode me questionar: mas como, falando dessa forma, o ser humano não será substituído?

Volto à questão da intenção humana. Pense por um lado: um asilo com velhinhos desamparados que necessitam de atenção recebe um robô mais humanizado para lidar com suas dores, ensinado com a linguagem natural de forma que possa ouvi-los, interagir, jogar ou dançar com ele, ou mesmo dar um abraço quando necessitam. Veja, hoje empresas japonesas já estão criando robôs que podem, por meio de análise de imagem, entender o humor e a emoção que a pessoa está em uma determinada foto. Outras estão mais avançadas ainda, reconhecendo expressões faciais e criando máquinas para dar conforto a pacientes.

É claro que são projeções avançadas e muitas vezes é um papel do SER HUMANO. Por mais que a máquina evolua, existem algumas características que ela não será capaz de aprender, como referencia o próprio estudo do Fórum Econômico Mundial,  pertencem somente aos seres humanos a compaixão, empatia, criatividade, inteligência emocional e pensamento crítico. De acordo com Pinhanez, por mais que as máquinas possam efetuar atividades de suporte a nós, elas não nos substituirão.

*Por Maria Fernanda Espinosa

Leia mais sobre TI+Simples
By comunica@br.ibm.com on 27 de agosto de 2024

IBM e WWF-Alemanha vão desenvolver nova solução de IA para apoiar a conservação de espécies-chave

Combinando a expertise da IBM em sustentabilidade e tecnologia com a extensa experiência da WWF na conservação da vida selvagem, a nova solução será projetada para usar a inspeção visual orientada por IA para melhorar o monitoramento dos elefantes, possibilitando a identificação precisa de indivíduos a partir de fotos feitas por câmeras camufladas. O objetivo é apoiar os principais esforços de conservação dos elefantes africanos da floresta, que demonstraram contribuir para aumentar o armazenamento de carbono em seus habitats florestais. 

Continuar lendo

By comunica@br.ibm.com on 20 de agosto de 2024

IBM abre inscrições para processo de seleção de projetos de incentivo em 2024

Projeto de incentivo abre as inscrições.

Continuar lendo

By comunica@br.ibm.com on 19 de agosto de 2024

IBM e USTA oferecem recursos novos e aprimorados de IA generativa para plataformas digitais abertas dos EUA em 2024

Novos resumos do Match Reports oferecem aos fãs uma análise detalhada de todas as 254 partidas individuais do quadro principal do US Open  A versão aprimorada do AI Commentary retorna às plataformas digitais do US Open para destaques sob demanda, juntamente com a experiência IBM SlamTracker totalmente redesenhada  IBM e USTA Foundation anunciam nova colaboração […]

Continuar lendo